Este blog é um espaço para divulgação de projetos, compartilhamento de materiais didáticos, de práticas pedagógicas, de sites, cursos e dicas de leitura para professores e estudantes. Além de ser um cantinho para publicação de conteúdos relacionados ao trabalho desenvolvido nas aulas de Língua Portuguesa pela professora Fran.
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Roteiro para aula - Gêneros textuais em foco: Caricatura, Cartum, Tirinhas e Charge
Bom dia, queridos alunos!
Para melhor compreensão a respeito das semelhanças, diferenças, características e objetivos dos gêneros textuais que estamos estudando, na aula de hoje vocês farão algumas pesquisas que os auxiliarão na aprendizagem. Siga o roteiro da aula e procure anotar no caderno o que aprendeu sobre cada um desses gêneros textuais:
- Caricatura;
- Cartum;
- Tirinhas;
- Charge.
1- Acesse os links abaixo e confira as apresentações:
http://pt.slideshare.net/fabiojuniorsarti/genero-textual-charge?related=3
2- Acesse o link abaixo e conheça algumas charges do cartunista Angeli:
3- Conheça a biografia do cartunista Angeli:
Vamos aproveitar o tempo que nos restou para acessar a página do jornal A Folha de São Paulo para que possam fazer a leitura de algumas notícias e reportagens sobre a crise hídrica no país. Clique no link:
Antes de encerrarmos a aula, escreva um comentário sobre a aula de hoje. Seja educado e respeitoso, lembre-se outras pessoas terão acesso aos seus comentários.
Abraços,
Professora Francisca
domingo, 22 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Multiletramentos na escola
Esta semana proponho aos docentes interessados em temas relacionados à qualidade do ensino, um estudo sobre o multiletramento na escola.
Uma dica inicial é a leitura do livro organizado por Roxane Rojo e Eduardo Moura.
Considerando a importância da temática, deixei um link para aqueles que desejarem conhecer um pouco sobre tema:
Abraços,
Professora Fran
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Estabelecendo Regras na Classe
Por: Retha DeVries
Tradução: Ana Angélica Júlio
Tradução: Ana Angélica Júlio
Numa classe construtivista apropriada para crianças, uma das metas do
professor é criar um sentido de comunidade no qual o respeito mútuo seja
praticado. As crianças respeitam o professor, o professor respeita as crianças
e as crianças respeitam umas as outras. A atmosfera de respeito é um contexto
necessário para promover o desenvolvimento de auto-regulação nas crianças. Ao
escolher entre as crianças que são autorreguladas, isto é, que seguem regras
baseadas em sentimentos autoconstruídos da necessidade para comportar-se ou
tratar os outros e as crianças que seguem regras insensatamente, dentro de um
sentimento de coerção, nós preferimos a anterior. Somente quando as crianças
são autorreguladas elas saberão como se comportar na falta de um adulto como
guia.
O processo de
estabelecer regras
Uma valiosa forma que promove a autorregulação das crianças é a de
envolvê-las no processo detomar decisões sobre as regras e procedimentos que
regularão a vida delas em classe; decisões diárias e específicas sobre o que
elas farão em suas classes e até mesmo decisões sobre o currículo. Neste
artigo, nós discutiremos como envolver as crianças no processo de fazer regras.
As regras deveriam ser respostas para problemas ou problemas em
potencial que emergem na classe. Através do envolvimento das crianças com o
fazer regras na classe, as crianças têm a chance de entender porque elas têm regras
particulares. Isto também conduz para um sentimento de posse das regras. Quando
as crianças participam na decisão de como a classe delas está organizada, elas
sentiram, mais provavelmente, um sentido de obrigação ao seguir as regras que
elas fizeram. Elas também demonstram grande interesse em cumprir essas regras
com seus colegas.
Quando nós dizemos que as crianças deveriam ser envolvidas no processo
de fazer regras, nós não estamos dizendo simplesmente que o professor deveria
solicitar a aprovação das crianças para regras particulares. As crianças
deveriam fazer as regras. Fazer regras descreve para crianças, uma das mais
claras oportunidades de exercitar auto-regulação. Contudo, o professor pode ter
preocupações legítimas sobre que tipo de regras as crianças farão ou
fracassarão ao fazê-las. Eles podem temer que as crianças façam regras
inviáveis ou talvez que decidam que regras são completamente desnecessárias.
Esse temor não tem sido observado em nossas experiências de observação das
regras nas classes construtivistas. Contudo, o exercício de liderança do
professor torna-se criticamente importante ao conduzir o processo e adotar as
atitudes positivas das crianças sobre regras.
Convidando as
crianças a estabelecer suas próprias regras
Nós sugerimos que o professor resista à tentação de fazer a maioria das
regras e simplesmente convide as crianças a fazer algumas delas. Regras
imponentes para as crianças invalidam o processo inteiro de ajudar as
crianças a reconhecer e compreender a necessidade das regras. São também
desnecessárias. Se um professor acredita que uma regra é necessária, então ele
deve pensar numa forma de apresentar aquela necessidade para a classe como um
problema a ser resolvido e dar as soluções das crianças para esse problema. Se
o professor não pode pensar numa forma de apresentar para a classe um problema,
então ele deveria pelo menos considerar a possibilidade de que a regra nesse
caso é desnecessária.
O professor deveria aceitar as palavras e idéias das crianças, e se
possível, escrevê-las em algum lugar. As crianças estarão mais inclinadas a
reconhecer suas próprias regras quando essas são escritas com suas próprias
palavras.
O “NÃO” nas regras
das crianças
As crianças geralmente sentem a necessidade de fazer regras concretas,
tais como regras específicas para morder, bater, chutar, etc… Elas acham mais
fácil pensar em termos de proibição do que em termos do que elas podem ou devem
fazer.
Nós observamos, a discussão de se fazer regras numa escola infantil de
idades mistas e numa classe de primeiro grau durante a primeira semana de aula.
As crianças fizeram cinco regras enfocando o chutar, lutar, beliscar, dar tapas
no rosto e bater nos olhos. Então, uma criança sugere apagar as cinco regras e
recolocá-las na forma de outra regra: “Não machucar ninguém”.
Essa criança eloquentemente explicou como sua regra significava todas as
outras regras e sobre como foi um desperdício de papel escrever cinco regras,
quando apenas uma serviria tão bem. Contudo, quando o professor apagou a regra Não
bater no rosto, uma criança exclama: -Nós podemos bater no rosto
das crianças agora !!! Não há regra alguma !
Então, se as crianças sugerem regras para tratar cada infração possível,
elas precisam de todas aquelas regras, porque elas não podem pensar de uma
maneira global. Elas descobrirão como simplificá-las mais tarde, quando elas
compreenderem a lógica da inclusão hierárquica de subcategorias, dentro de
categorias.
Enquanto os professores aceitam os “Não” das regras das crianças, eles
devem também tentar sutilmente mudar as crianças em direção ao “fazer” regras.
Uma forma de fazer isso é perguntar às crianças como elas gostam de ser
tratadas e o que elas precisariam fazer para que sua classe fosse um lugar
feliz.
Razões para regras
que deveriam ser enfatizadas
Os professores continuamente precisam apontar as razões para regras.
Quando as crianças estão sugerindo regras ou quando a professora está
recordando-as sobre as regras, a razão para a regra deveria ser enfatizada. Uma
forma a ser feita é incluir a razão na regra. Por exemplo, se a criança sugere
fazer uma regra declarando: “Não correr na classe”, a professora pode perguntar
a criança: - Porque nós não deveríamos correr pela classe?Quando a
criança responde que você pode cair e machucar-se, o professor pode então
escrever, “Não correr na classe porque você pode cair e machucar-se”. A razão
para a regra torna-se parte de uma da própria regra.
Regras inviáveis
Quando as crianças sugerem regras que são inviáveis essas deveriam ser
permitidas, se possível; pois isso daria oportunidade às crianças de
descobrirem por elas mesmas que a regra não funciona. O professor pode apontar
problemas durante a discussão, mas, não deveria ter o poder para vetar qualquer
regra a menos que absolutamente necessário. Se o professor pensa que a regra
pode ser conduzida para consequências que não podem ser permitidas, tais como
as crianças sendo colocadas em risco ou seus direitos sendo violados, o
professor deve ser muito cuidadoso ao explicar porque a regra não deve ser permitida,
numa linguagem que as crianças possam entender.
Permitir às crianças estabelecerem as regras nas suas classes, não
significa que a classe estará fora de controle. Pelo contrário, nós temos que
descobrir que as crianças são mais inclinadas para recordar, respeitar e
cumprir regras que são feitas por elas mesmas. Fazer regras propicia o
desenvolvimento da autonomia e ajuda as crianças a tornarem-se mais
autorreguladas. Nós recomendamos isso como uma forma de criar uma atmosfera
construtivista na classe.
(Para promover a discussão de fazer regras e outros aspectos da
atmosfera da classe construtivista, ver: Moral classrooms, Moral children :
Creating a constructivist Atmosphere in early Education – DeVries & Zan,
1994; Teachers College Press).
Fonte: http://www.proepreemacao.com.br
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