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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Conheça e inscreva-se no curso online: Curso Básico de Dinâmicas de grupo para EaD.

Objetivos do curso:


O objetivo do curso básico de Dinâmicas de Grupo para EaD é proporcionar conhecimentos teóricos a cerca das técnicas de Dinâmicas de Grupo aplicadas à EaD e desenvolver competências para aplicação das dinâmicas virtuais como ferramentas de mediação do processo de aprendizagem, contribuindo para que o público-alvo compreenda que a melhor estratégia no planejamento de curso a distância é a combinação de dinâmicas com ferramentas interativas para atender aos diferentes estilos de aprendizagem dos alunos num ambiente virtual de aprendizagem.


Público-alvo:

Profissionais interessados em EAD.

 

Conteúdo Programático:


  • Dinâmica de Grupo;
     
  • Interação e afetividade em cursos a distância;
     
  • Ferramentas interativas;
     
  • Atividade interativa;
     
  • Objetivos da dinâmica de grupo;
     
  • Estilos de aprendizagem;
     
  • Planejamento de dinâmica de grupo.

 

Investimento Único: R$ 50,00


Início: 03 de Novembro de 2014





Acesso o link e inscreva-se.
Estou esperando por você!

Abraços,
Francisca P. Martins
Professora e Design Instrucional




http://www.pautaonline.com.br/blog/curso-basico-de-dinamicas-de-grupo-para-ead/3245

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Aprendizagem Baseada em Problema - ABP - Habilidades e Competências

Aprendizagem Baseada em Problema - ABP - 7 Passos

O que é PBL?

Aprendizagem Baseada em Problema - ABP Definições e Conceitos

Aprendizagem Baseada em Problema ABP


Você sabe o que é aprendizagem baseada em projeto?

Vamos refletir sobre as relações de poder que permeiam o currículo?


CURRÍCULO X RELAÇÕES DE PODER

Em 1982, Apple, no livro Ideologia e Currículo, levantou o seguinte questionamento: “como as escolas produzem e reproduzem formas  de consciência que permitem a manutenção de controle social sem que os grupos dominantes tenham que recorrer a mecanismos declarados de dominação?”
Com esse questionamento o autor nos leva a refletir sobre as formas de poder implícitas, não declaradas ou prescritas no currículo estabelecido às escolas. O autor se refere ao que está implícito nos currículos, mas que envolve todo o trabalho pedagógico realizado no cotidiano escolar.  As mensagens de cunho afetivo que perpetuam valores, regras de comportamento, ideologias e atitudes que não estão explicitadas nos documentos, mas que permeiam em toda ação educativa.
Ora reveladas pelo discurso do educador, por suas crenças e valores que influenciam o seu trabalho, o trabalho de outros educadores e a formação dos educandos. Tais manifestações interferem na dimensão cognitiva da aprendizagem e reforçam o condicionamento de posturas. Para Silva (1996, p. 23):

O currículo é um dos locais privilegiados onde se entrecruzam saber e poder, representação e domínio, discurso e regulação. É  também no currículo que se condensam relações de poder que são cruciais para o processo de formação de subjetividades sociais. Em suma, currículo, poder e identidades sociais estão mutuamente implicados. O currículo corporifica relações sociais.
Por meio do currículo torna-se possível a transformação ou manutenção das relações de poder. Por isso, não é neutro. Nele está contido subjetivamente o tipo de cidadão que se pretende formar. De acordo com Jesus, em seu conteúdo e formas está oculta a opção historicamente configurada de um determinado meio cultural, social, político e econômico. Percebe-se que o currículo e a educação estão ligados à política sendo frutos dos interesses da classe que, em um determinado período histórico, encontra-se em uma posição de privilégio na sociedade.
Segundo a professora Sônia Maria Vasconcellos de Magalhães, “o currículo comporta princípios ideológicos, está vinculado a contextos sociais, e que há não-ditos e intenções nos documentos escritos sobre o currículo das escolas.”
São, portanto, essas intenções que implicam em relações de poder e que necessitam ser identificadas pelos educadores para que se tornem conscientes do seu papel no processo de formação dos alunos.  Desta forma, torna-se urgente promover um debate sobre o porquê e o como ensinar: Por que ensinar ou continuar ensinando determinados conteúdos (escolarizados)? Como ensinar para que todos os alunos possam adquirir os conhecimentos necessários para sua emancipação social?
Esses debates poderiam ser promovidos durante a construção do Projeto Educativo das escolas, documento no qual se estabelecem as intenções e as finalidades do ensino que é praticado nas escolas e, principalmente, sobre o tipo de formação que a instituição pretende para o seu educando.
No entanto, esse esforço seria infrutífero se o discurso não alterasse a prática educativa. Tomar consciência das relações de poder que subjaz o currículo, sem promover uma alteração no trabalho pedagógico desenvolvido nas escolas não trará avanços à Educação e à sociedade.
Estamos vivendo na Era da Informação, mas encontramos nas escolas, sobretudo a pública, um Currículo totalmente desvinculado das transformações tecnológicas que causaram profundas transformações nas formas de aprender e construir conhecimento, de se comunicar e de se relacionar. “O impacto das redes de computadores, da microeletrônica, das telecomunicações é total e pode ser sentido no trabalho, na educação, na economia, no entretenimento, nas artes, ou seja, em todas as esferas sociais.” (Silva, 2006).
No entanto, o impacto sofrido no setor da educação ainda não foi suficiente para que os Currículos Escolares fossem reestruturados para atender as necessidades da sociedade digital, na qual encontramos máquinas inteligentes e escolas que continuam a formar cidadãos que sofrem com a exclusão digital e social.
Escolas que não capacitam seus alunos para uma formação crítica para compreender que vivemos atualmente numa sociedade em rede, para conhecer as consequências de se viver em rede, para saber compreender e fazer análise crítica das informações às quais têm acesso e condições para utilizar e produzir mensagens.
Promover uma educação inteligente certamente é necessidade social e econômica, porém pode não ser político-ideológica-cultural. Uma educação inteligente possibilitaria a emancipação da parcela da sociedade que vem sendo iludida com a falsa modernização das instituições educacionais. Contribuindo, assim, para que se produzam e reproduzam formas de consciência; permitindo desta forma a manutenção do controle social sem que os grupos dominantes tenham que recorrer a mecanismos declarados de dominação.



domingo, 22 de junho de 2014

O que é inovar em Educação?

         Um ambiente escolar conectado ao mundo digital é capaz de proporcionar dinamização das práticas, ampliação das habilidades cognitivas, democratização e ampliação dos espaços e das ferramentas de aprendizagem, possibilidade de compartilhamento e construção colaborativa de saberes; instrumentos capazes de renovar o trabalho pedagógico e de potencializar  a aprendizagem dos educandos.
         Práticas educativas associadas às ferramentas digitais possibilitam a modernização da prática docente e do ensino, além de atenderem às exigências da sociedade digital que requer que o aluno seja preparado para enfrentar os novos desafios da era em que vivemos.
        No entanto, especialistas dedicados ao estudo do uso de mídias na educação alertam para o fato de que para inovar na área da Educação não basta apenas modificar a forma de apresentação dos conteúdos aos alunos. Para Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo de Educação a Distância da Unesp (NEaD) e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unesp em Presidente Prudente, "é necessário inovar no método, na relação entre professor e aluno e na relação dos alunos entre si."
      Segundo o especialista: “Muitos educadores acham que ao usar um power-point, uma lousa inteligente, um computador, estão praticando uma inovação muito grande, mas não é isso que significa inovar no ensino.” 
       É preciso considerar que na sala de aula temos um novo perfil de aluno que exige um educador preparado, renovado em sua práxis e que tenha se apropriado dos conhecimentos advindos das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (NTIC's) e que conheça sobre as novas metodologias do ensino mediado pelas NTIC's.
       O ambiente escolar precisa se reinventar enquanto instituição; lousa e giz devem ceder lugar aos computadores, lousa digital, data-show e outros equipamentos que proporcionarão ferramentas para que a sala de aula se torne uma sala de aula interativa capaz de conectar os educandos com  o mundo. Além disso, é necessário repensar a formação inicial dos educadores, integrando à sua formação disciplinas que prepare-os para lidar com as novas necessidades educacionais dos alunos.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Confiram a matéria da qual participei sobre as novas profissões que surgem com a EAD

Novas profissões surgem com a EAD


Há alguns anos a educação à distância era feita por meio de cartas, pelo rádio e com o surgimento da TV, pelos programas televisivos. No entanto, hoje, a internet permitiu que a EaD alcançasse ainda mais pessoas, unindo em uma só plataforma diversas mídias. Por isso, não é estranho cada vez mais diferentes profissionais se envolverem na elaboração dos cursos.
Professores, coordenadores, designers e outros profissionais compõe a equipe multidisciplinar da educação online, entretanto, algumas profissões se destacam ou por terem surgido dessa nova modalidade, ou por se tornarem conhecidas com ela. É o caso de Fernanda Lima, formada em jornalismo, com experiência em rádio e especializada em locução para EaD há oito anos.
 Tudo começou quando realizou um curso de locução, a fim de se aprimorar, período em que recebeu convites para fazer trabalhos na área. Com o tempo, passou a investir em um estúdio montado em sua casa, fazendo narrações não- jornalísticas, como comerciais, vinhetas, entre outros.
 A experiência com a educação a distância veio da indicação de um colega para um trabalho em uma grande empresa, que precisava de uma locutora para seu curso. “O ensino a distância estava crescendo muito na época e um dos aprimoramentos foi a parte da narração, focada para atender os deficientes visuais e pra complementar os slides”, diz.
A partir daí passou a prestar serviços diretamente a empresas de e-learning.   “Hoje meu trabalho principal é como narradora de cursos online, tenho uma equipe e uma produtora especializada em narração”, conta a jornalista, que também destaca que para se manter na área precisa acompanhar constantemente o desenvolvimento das técnicas de e-learning, inclusive, as mudanças pedagógicas. “Antigamente era feita só uma locução, com um personagem, hoje são feitas várias histórias e desenvolvido diversos personagens”.
Ela explica que no começo a locução era feita de maneira explicativa, podendo ser feita até mesmo pelos empresários, donos dos cursos. Hoje existe o storyboard e as gravações são mais interativas, atraindo a atenção do aluno. “Recebemos o briefing da história e acabamos fazendo um papel além do da locução”, diz, por isso, Fernanda costuma fazer orientação sobre como as narrações devem ser feitas e encenadas.
O processo de execução do material geralmente depende do padrão escolhido pela Instituição que dará o curso. “Não existe uma regra básica para narrar. Nós tentamos colocar no texto as características exigidas pelo cliente”, ouça o comentário de Fernanda (...)
Outra área que tem ganhado destaque é a do Designer Instrucional (DI), que se popularizou com a educação a distância via web.  A profissão existe na Inglaterra há muito tempo, mas no Brasil sempre foi relacionada à engenharia pedagógica e apesar de já existir desde o início do século XX, passou a ser conhecida recentemente, tornando-se cada vez mais imprescindível devido a EaD.
Rogério Andrade, também formado em comunicação, nunca havia planejado atuar na área. Ele já havia trabalhado em algumas agências publicitárias quando a agência em que trabalhava começou a desenvolver materiais para web, para uma rede bancária em 1999. Foi aí que passou a se familiarizar com a EaD.
 “No brasil já fomos chamados de planejadores pedagógicos, o que fazíamos e ainda fazemos é o planejamento da aula”, diz. Ele aponta que o professor que elabora uma aula é um DI, mas um DI voltado para a área tradicional de ensino e lembra que a evolução da profissão teve forte influência da revolução do ensino nos anos 60, 70 e 80 e mais recentemente com a propagação da educação online. “Por isso, muitas pessoas tem entrado no mercado e devido a grande demanda, muitas sem capacitação”, conclui. “Quando a EaD baseada na web surgiu a preocupação era disseminar cultura, a linha instrucional ficou de lado. Hoje as empresas já estão conscientizadas e com um objetivo mais claro, relacionado ao ensino na web”, assim, as empresas procuram a efetividade das novas ferramentas e não mais a inovação do meio.
Francisca Martins também é Designer Instrucional e desde 2012 atua na área como freelancer, dedicando-se à criação de cursos de autoria para EAD. “Participei da elaboração de materiais didáticos para Trilhas de Aprendizagem que contemplavam: apostilas on-line, desafio investigativo, manual interativo e processo avaliativo para cursos de formação continuada para uma empresa na área Petroquímica”.

Francisca
“Para ter sucesso na carreira o Designer Instrucional precisa ter habilidades para planejamento e análise”, Francisca Martins
Ela conta que com a EaD a atuação do DI se tornou mais eficaz, pois “a educação online criou a necessidade de ter no mercado um profissional capaz de compreender o potencial das novas tecnologias e aplicá-las para potencializar a aprendizagem”. Ou seja, as instituições passaram a precisar de alguém que trate o conteúdo bruto. Para Rogério “o ideal é transformar esse conteúdo em algo palpável, que explicite o conteúdo, transformando-o em uma informação que pode ser trabalhada didaticamente, para ser disseminada como um conteúdo de aprendizagem”.

Depois da primeira experiência com a EaD, Rogério começou a estudar e se especializar na área, capacitando-se para ser um Designer Instrucional, profissão que exerce desde 2002. A capacitação foi necessária pois somente em 2005 foi oferecido o primeiro curso universitário no país, pela Universidade Federal de Juiz de Fora. “Antes você tinha um grupo de competências essenciais para ser um Designer Instrucional, a formação por essas competências estava diluída nas outras formações acadêmicas”, explica.
 Além disso, apenas em 2009 o Ministério do Trabalho reconheceu a profissão de Designer Instrucional, no entanto, ainda não existe mobilização da área. Rogério destaca que a DI até possui uma associação, mas é muito recente “ainda é preciso discutir as bases da profissão”. Francisca pontua que apesar de reconhecida, a profissão ainda não foi regulamentada, “não possui piso salarial e nem perfil profissional definido.  Situação que dificulta o ingresso no mercado, porque cada empresa traça um perfil diferente e exige habilidades profissionais diferentes”.
Para ambos o preparo dos profissionais é o principal desafio, “O DI é o tipo de profissional que para manter-se no mercado, necessariamente, precisa estar sintonizado com as novas tecnologias, ter domínio dos softwares que podem ser aplicados à EaD”, fala Francisca, que também atesta a necessidade do domínio das  teorias cognitivas que embasam o processo de aprendizagem.
 Para Francisca “quando a profissão for regulamentada e o perfil profissional determinado, a EAD ganhará em qualidade, porque com cursos planejados por profissionais com domínio dos processos educativos, teremos, portanto, soluções de aprendizagem embasadas em teorias pedagógicas que estarão aliadas às novas tecnologias”. Para isso, “o DI precisa deixar o papel de coadjuvante e ser protagonista na EaD”, conclui Rogério.
 Confira na íntegra a matéria da jornalista Juliana Marcelino clicando em:

Novas profissões surgem com a EAD | Cloud EAD

Novas profissões surgem com a EAD | Cloud EAD

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Era digital e aprendizado, o idioma mais perto de você


Não há como negar que com as ferramentas tecnológicas que temos em mãos o ensino pode se tornar mais prazeroso e, com as diversas maneiras de obter informação, tendo o  cuidado de extrair um bom conteúdo, um aluno pode, até sem sair de casa, obter uma formação através de cursos onlines ou à distância.
Um dos campos que mais ganhou com isso foi o estudo de idiomas. O acesso tornou-se vasto e o que no passado era preciso desembolsar uma mensalidade cara em cursos tradicionais, hoje é possível ouvir, fazer exercícios e conversar com nativos através da internet. E o Brasil é um dos países com maior número de alunos que utilizam essa plataforma de aprendizado, com quase 3 milhões de estudantes com esse interesse.
Além do curso de inglês, outras línguas antes desconhecidas ganham importância. Como o mandarim, o russo e o árabe.  Com uma boa dose de dedicação e organização para manter o ritmo, é possível aprofundar o conhecimento em línguas que tornam-se essenciais nos currículos de profissionais que buscam novos horizontes em suas carreiras. Ou de alunos que sonham em cursar uma faculdade fora do país ou simplesmente para intercambistas.
O que se nota também é a introdução de tópicos, antes inimagináveis na internet e que conseguem se enquadrar, como poesia improvisada feita online por poetas cordelistas. O universo que gira em torno dessas possibilidades é imenso e por isso tão sedutor para qualquer idade.
Sites se especializam e oferecem até gratuitamente materiais de suporte para o ensino e o aprendizado de uma língua, como é o caso do site BBC (British Broadcasting Corporation) com páginas específicas para o ensino do inglês, como a learning english.
Aprender com um extenso material é muito mais atrativo para qualquer estudante, como ouvir um nativo falando, fazer exercícios interativos, jogos, tudo que pode ajudar na aquisição do conhecimento faz o estudante se tornar mais entusiasmado e assim desenvolver uma maior dedicação.
Essa abertura também propiciou a inicialização do estudo de idiomas para crianças pequenas que atendem escolas bilíngues, ou que, incentivadas pelos pais, aprendem desde cedo uma segunda língua.

Neste ano de 2014 com eventos mundiais agendados para o Brasil, muitos profissionais tentam correr contra o tempo para aprender pelo menos algumas frases para se comunicar com os estrangeiros que visitarão o país na Copa. Sem dúvidas para aprender não há limite de idade, o bom será se esses mesmos profissionais não largarem o interesse e prolongarem o empenho do exercício de um novo idioma para o resto da vida.

Roberta Clarissa Leite
Colaboradora

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dica de vídeo para iniciarmos uma reflexão:

Acesse o link indicado e assista ao interessantíssimo vídeo, que ilustra muito bem vários pontos a serem considerados sobre as inteligências multiplicas: 




1 - O professor jamais deve desvalorizar o aluno que está a sua frente, porque todos os alunos, por mais que apresentem dificuldades de aprendizagem, eles possuem suas inteligências, umas mais desenvolvidas que outras, mas todos possuem e são capazes de aprender.
2- Cabe ao professor investigar quais inteligências o aluno possui para, a partir de suas habilidades e seu conhecimento prévio, propor situações de aprendizagem contextualizadas para que o aluno possa desenvolver outras inteligências e habilidades.
3- A visita da professora à casa do aluno, o contato mais próximo com a família e com o contexto familiar do aluno são estratégias que subsidiam o trabalho do professor que obterá informações para propor atividades significativas para o aluno.
4- O conhecimento informal do aluno deve ser levado para sala de aula para servir de suporte para a elaboração de propostas de atividades diferenciadas e significativas para ensinar o conteúdo formal na escola.



Enfim, é um vídeo rico para ser explorado nas escolas.

Clique nos links e confira as dicas:






Conheça o blog de Roberta Clarissa - Conexão Portugal



Sonho de cursar uma universidade em Portugal?



Novidades!!!

Queridos seguidores:

Teremos, a partir de hoje, mais uma colaboradora para o Blog, nossa 

amiga Roberta Clarissa Leite.

Com suas publicações teremos dicas de cursos e textos relacionados 

à Educação.

Abraços a todos!

ProfessoraFran
Deixei para falar hoje especificamente sobre o TDAH e sobre a importância do trabalho da escola no auxílio do diagnóstico desse transtorno:
Na escola, não raras vezes, nos deparamos com alunos que apresentam os seguintes comportamentos:
Desatenção:
- dificuldades para prestar atenção em detalhes, cometer erros por descuido e  problemas para concentrar-se em tarefas e/ou jogos,  parecer estar sempre no "mundo da lua", dificilmente para terminar algo que começa a fazer, para seguir as regras e as instruções; desorganização com materiais e tarefas, evitando atividades que exigem um esforço mental maior; perder coisas importantes e  muita dispersão.
Hiperatividade:
- movimentação exagerada com as mãos e pés quando estão sentados, dificuldades para manterem-se sentados por muito tempo; parecem ter uma inquietude, por isso chegam a pular e a correr demasiadamente em situações inadequadas; ao jogar ou brincar são muito barulhentos, agitados, falam demais, respondem às perguntas quase sempre antes de terem sido terminadas, não suportam esperar a vez e intrometem-se nas conversas e jogos alheios constantemente.
Crianças e adolescentes que apresentem pelo menos, seis sintomas de desatenção e seis sintomas de hiperatividade podem ser diagnosticas com TDAH e muitas vezes temos alunos com esses perfis em nossas turmas, entretanto, as famílias e as escolas encontram dificuldade para perceber que esse comportamento, que afeta a aprendizagem desses alunos, sua vida social e afetiva, pode ser de um aluno com TDAH ou algum outro transtorno. 
Pais muitas vezes sem conhecimento não veem esse comportamento como sinal de que algo está errado com o filho e na escola ora por falta de informações mais detalhadas sobre o distúrbio, ora por falta de estrutura para estudar o perfil dos alunos e indicá-los para uma avaliação multidisciplinar, acabam por serem responsáveis pelo agravamento desse transtorno que gera grandes prejuízos à vida do aluno, que provavelmente sofrerá desse mal a vida toda.
A falta de diagnóstico e tratamento adequado ao TDAH levará a outros distúrbios que vão se associando. Indivíduos com TDAH apresentarão maior risco de desenvolverem outras doenças psiquiátricas na infância, na adolescência e na idade adulta, como: comportamento antissocial, problemas com uso de drogas lícitas e ilícitas, transtorno de humor e ansiedade. Enfim, a vida profissional, social, pessoal e afetiva da pessoa ficará comprometida, caso não haja uma intervenção e um acompanhamento.
Portanto, é muito importante que na escola se promova estudos sobre os diferentes distúrbios que afetam a aprendizagem dos alunos, para que o professor se torne apto a observar o comportamento dos alunos livre de rótulos e preconceitos; seja capaz de levar o caso para estudo e indicá-los para especialistas que tenham conhecimento suficiente para diagnosticar e dar início a um tratamento, que quanto mais precoce melhor. Aliás, tudo que afeta a aprendizagem dos alunos, deveria ser objeto de estudo nas escolas para que o aluno seja beneficiado e atendido em suas necessidades.
Acredito que somente com esse olhar mais atento e responsável sobre o que está causando as dificuldades de aprendizagem dos alunos é que alcançaremos maior sucesso em nossos projetos educativos.


Abraços,

Professora Fran

O uso das NTIC's nas escolas

Pais e professores reclamam muito que os alunos têm dificuldades para manter o registro em ordem e em dia nos cadernos. Muitos pais e professores ainda querem exigir do aluno que copie textos longos no caderno. Professores pedem que seus alunos transfiram conteúdos dos livros ou do quadro para seus cadernos e têm pais que cobram da escola os cadernos dos filhos cheios de conteúdos, acham que basta a quantidade, sem avaliar a qualidade da aprendizagem, até porque muitas vezes não conseguem avaliar se houve realmente aprendizagem.
Infelizmente, essa ainda é uma realidade na Educação. Na minha opinião, quem sofre nesta situação é o aluno, que é taxado de preguiçoso e desinteressado; outros de limitados que não acompanham o ritmo da classe.
Não sei o que vocês pensam, mas acho que temos aí um problema de metodologia que cria uma situação (que não corresponde à realidade) e prejudica a aprendizagem dos alunos, impedindo que os alunos avancem na aprendizagem.
São muitas as habilidades que precisamos desenvolver em nossos alunos e, com certeza, a de copiar textos não é nem de longe a primordial. Acredito que para desenvolver uma formação integral que atenda às exigências da Era da Tecnologia da Informação, é necessário lançar mão de novas metodologias que contemplem o uso das NTIC's (Novas Tecnologias da Informação) às práticas educativas. 
Muitos alunos já possuem as novas tecnologias móveis na palma da mão, só precisam aprender como utilizá-las para aprender os conteúdos propostos nos currículos. Para isso, é preciso entrar em cena os gestores e o professor, mudar uma prática tradicional de ensino requer visão, quebra de paradigma e formação continuada.
Fico muito preocupada quando um educador olha para sua turma e afirma que a grande maioria dos alunos possui problemas ou dificuldades de aprendizagem e que por isso não aprendem o conteúdo proposto, sendo que ele próprio apresenta dificuldade para avaliar a sua própria prática e modificá-la para atender às novas necessidades dos alunos, que hoje aprendem com muito mais facilidade e interesse com a mediação das NTIC’s.

Cabe aos gestores, dar o suporte para que os professores possam aprender a aplicar as NTIC's na Educação e aos poucos adotarem uma prática pedagógica que contemple o maior número de alunos possíveis, inclusive, aqueles que realmente possuem dificuldades e problemas de aprendizagem.

Mais... Dificuldades de aprendizagem ou Problemas de Aprendizagem?



A diferença de conceituação entre os termos dificuldade de aprendizagem e problema de aprendizagem está relacionada à diferença entre o que é normal e o que é considerado patológico no processo ensino-aprendizagem.
O termo dificuldade de aprendizagem deve ser utilizado para  referir-se às dificuldades normais ao processo educativo; aquelas ligadas às dificuldades externas ao aluno. Já o termo problema de aprendizagem,  refere-se às dificuldades que são sintomas de algum transtorno ou distúrbio que interfira na aprendizagem, portanto, ligadas à fatores internos, em alguns casos de origem genética. As dificuldades geradas pelos distúrbios, portanto, são de origem patológica e para identificá-las emprega-se o termo problemas de aprendizagem.
As causas das dificuldades de aprendizagem estão relacionadas às questões externas ao aprendiz, geralmente ligadas à metodologia empregada pelo professor, à problemas familiares ou à outra situação temporária, que pode ser corrigida com mudanças na metodologia e apoio ao aluno para superar essa fase. Essas medidas são muitas vezes suficientes para que os alunos avancem na aprendizagem.
Quando um distúrbio ou transtorno interferir na aprendizagem, dizemos que o aluno tem problemas de aprendizagem. Neste caso, o aluno precisará de acompanhamento de outros especialistas como Psicólogo, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Neurologistas etc e tratamento medicamentoso, em alguns casos.
Conhecer o diagnóstico para os alunos que apresentam problemas de aprendizagem e estabelecer uma rede de contatos com os especialistas que realizam o acompanhamento do aluno facilitará o trabalho de intervenção pedagógica. Desta forma, o professor terá condições de aplicar estratégias de ensino mais eficazes e adequadas ao aluno .
Não se trata, portanto, de sinônimos os termos dificuldade e problema de aprendizagem e compreender a diferença entre esses dois termos nos ajuda a entender a fronteira entre o que é normal e o que patológico e auxilia na tarefa da escola de conduzir o processo educativo, de forma a atender todas as necessidades dos alunos.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dificuldades de aprendizagem x Problemas de Aprendizagem - Você sabe a diferença?

Para o profissional da Educação é essencial entender a diferença entre  os termos dificuldades de aprendizagem e problemas de aprendizagem; por isso essa discussão é muito relevante para nossa formação.
Uma sala de aula é formada por uma diversidade de crianças que apresentam, apesar da faixa etária ser basicamente a mesma, ritmos de aprendizagem diferentes. Compreender o contexto que envolve o processo de aprendizagem e o desenvolvimento desses alunos é muito importante para o professor. Desta forma, ele passa a distinguir no grupo, os alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem e que por isso precisarão ser encaminhados à projetos de recuperação paralela ou intensiva, conforme o grau de dificuldade, à grupos de estudo e lançar mão de outras estratégias e recursos que a escola dispor para que o aluno avance e consiga acompanhar o conteúdo correspondente à idade/série em que ele se encontra. 
Observando e conhecendo melhor o grupo, será possível também encaminhar às de Apoio Pedagógico: à Sala de Recursos ou ao Laboratório de Aprendizagem, como temos na rede municipal de São José dos Campos, os alunos que apresentarem problemas de aprendizagem, devido à alguma patologia (problemas físicos, psíquicos e outros). Os profissionais destes projetos são Psicopedagogos que encaminham os alunos junto com o Serviço de Orientação Educacional da Escola a outros profissionais, conforme a necessidade da criança; a fim de que façam um laudo e um acompanhamento desta criança, para que a criança possa ser atendida pelos especialistas e área médicas mais indicadas a cada caso. Feito o diagnóstico e com as intervenções pedagógicas necessárias, o aluno terá condições de  alcançar avanços em sua aprendizagem, dentro das suas possibilidades e ritmo de aprendizagem.

Não é uma tarefa fácil, porque não é todo profissional que compreende e sabe como avaliar e encaminhar as crianças que apresentam dificuldades para aprender, muitas vezes nem existe na rede uma equipe multidisciplinar para dar esse apoio necessário. A situação é mais crítica quando um aluno possui problemas de aprendizagem. Infelizmente, muitos acham que se a criança não apresenta as habilidades necessárias para aprender o que está no planejamento anual é porque ela não é capaz de aprender, esquecendo-se de que o planejamento deve ser feito, a partir da realidade da sua sala de aula, para que ele esteja adequado ao seu grupo e atenda à necessidade dos alunos.
Sabemos, entretanto, que não depende apenas do professor, precisamos de políticas públicas capazes de criar uma rede de atendimento e oferecer esse apoio às escolas e às famílias. Unir os setores de Saúde e Educação seria o caminho para vencermos as barreiras que impedem a aprendizagem de muitos alunos espalhados pelo Brasil.


O papel da escola no fortalecimento da relação entre escola e família


Independente do seu modelo e dos elementos que compõe a família é nela que a criança encontra o espaço natural para seu desenvolvimento e para o cultivo dos valores humanos, constituindo-se como base para a sustentação da sua formação.
Sabe-se que é no circulo familiar que se iniciam as primeiras aprendizagens que futuramente se estende à escola. Com os estímulos da família e dos professores, a criança em idade escolar passa a desenvolver outras habilidades e conhecimentos fundamentais para sua formação.
São muitos os fatores que influenciam a aprendizagem dos alunos, mas certamente a influencia da família é fundamental nesse processo; por isso é importante o envolvimento entre família e escola.
A especialista Heloisa Zymanski, professora de Psicologia da Educação da PUC-SP, afirma que quando a criança percebe que seus pais estão em uma aliança com a escola, ela se sente muito mais protegida. Para Heloisa, deve partir da escola a iniciativa de criar um movimento para fortalecer os laços de aproximação entre escola e família.
Como uma das primeiras iniciativas, a escola poderia propor uma reformulação da reunião de pais, que é importante e fundamental para os pais que desejam saber o que está acontecendo na escola. A reunião de pais não deve ser um momento de humilhação para os pais, deve ser uma reunião mais informativa, tratar dos progressos dos alunos e das propostas da escola, lembra a especialista.
Para Tiba:
                           A escola precisa alertar os pais sobre a importância de  sua  participação:  o interesse em acompanhar os estudos dos filhos é um dos  principais   estímulos para que eles – alunos – estudem. (Ensinar Aprendendo, p.152)
O objetivo de uma reunião de pais, por exemplo, deveria ser o de informar no início de cada bimestre, não somente aos pais, mas também aos alunos, sobre quais atividades serão realizadas em classe e em casa, que recursos e estratégias serão utilizados pelos professores, as expectativas de aprendizagem de cada disciplina e as novas habilidades a serem desenvolvidas.  Nesse encontro, a equipe gestora promoveria um debate a cerca das demandas necessárias para que o trabalho pedagógico seja desenvolvido, é momento de uma escuta ativa para as sugestões e até para as críticas dos pais. Conduzir esse debate é o desafio do gestor e estabelecer parcerias com os pais poderá ser a chave do sucesso.
No entanto, a reunião de pais não deve ser a única situação de encontro entre pais e representantes da escola. Ao contrário, a equipe gestora e os professores deverão planejar outras situações de envolvimento da família na construção das práticas educativas da escola, a serem previstas no Projeto Político Pedagógico da Escola, tais como: Conselho de Escola, pais representantes de classe, AAE, organização de festas e eventos culturais, escola da família, fortalecimento dos conselhos de classe e outros. Participar da organização de eventos culturais na escola torna os pais ligados à escola. Segundo, Tiba, esse é um processo importante no qual os pais passam a ter um envolvimento afetivo com a escola, além de exercitarem a cidadania.
Por isso, é importante contar com a família, inclusive, na elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola. Todavia, como não há uma receita pronta, cabem às equipes gestoras e professores planejarem diferentes situações de inclusão das famílias na escola. Os pais devem ser convidados a desenvolverem atitudes de co-responsabilidade para com a formação dos seus filhos.
Outra iniciativa da escola poderia ser a criação de diferentes formas de comunicação com os pais: recados na agenda, bilhete, correspondência, telefonemas, e-mails, mural, boletim informativo e outras. O pai que não pudesse em algum momento comparecer à escola, de alguma forma receberia as informações da escola. Saber dos acontecimentos também ajudará a despertar o interesse dos pais mais afastados pelo trabalho que é desenvolvido na escola do seu filho.
Assim como essas, outras iniciativas devem promover o envolvimento das famílias na escola. É possível citar outras ações que de alguma forma mudaram a relação entre família e escola e têm demonstrado bons resultados pelo Brasil:
- Em Lucena, a 28 quilômetros de João Pessoa, pais, alunos e professores participam de encontros de formação. Os educadores vão de casa em casa convidar os familiares para o debate sobre diferentes temas: meio ambiente, identidade, etnia, sexualidade, saúde preventiva, cultura de paz etc. Com esse trabalho, a frequência dos pais na escola aumentou porque os pais passaram a valorizar esses momentos.
- Promover eventos e oficinas culturais lideradas pelos pais e familiares dos alunos que sabem e desejam ensinar algo para a comunidade escolar: fazer sabão com restos de óleo, brinquedos com garrafa PET, fantoches com materiais recicláveis, pipas, colchas com retalhos e outros.
- Garantir o envolvimento do Conselho Escolar em todas as atividades e a sua participação em todas as dimensões da gestão é um fator determinante para o bom desempenho de uma escola.
- Promover iniciativas nas quais os familiares dos alunos se fazem presentes em vários espaços escolares: no recreio, apoiando os professores em sala de aula, abrindo suas casas para a realização de reforço escolar para seus filhos e vizinhos etc.
- Em Tapoão da Serra (SP), os professores fazem visitas domiciliares a todos os alunos. Para o sucesso desta iniciativa, existe um planejamento rigoroso que começa com o envio de uma carta aos pais informando a intenção da visita, solicitando sua autorização e marcando o dia e horário para a visita.
- Sessão de cinema, tarde de lazer com os filhos, empréstimo de livros da sala de leitura para os pais, palestras sobre tema de interesse dos pais, avós e pais convidados para contar histórias para os alunos foram algumas das iniciativas de quatro escolas do Rio de Janeiro que desejavam integrar família e escola.
- Em Cerquilho (SP), várias iniciativas compuseram um Plano de Ação que pretendia aproximar as famílias da escola: reorganização das reuniões de pais, que passaram a ser mais interativas, à noite e em dias diferentes, de acordo com o ano cursado pelo aluno; organização de dinâmicas e palestras; sorteios de livros; a informatização da rede, que possibilitou que as informações chegassem aos pais; até uma personagem foi criada (uma boneca de pano) pelos educadores para aproximarem os pais da Educação Infantil da escola.
- Oferecer os espaços da escola: quadra, piscina, pátio e salas, para estimular a convivência entre os pais.


Muitas poderão ser as iniciativas, cada escola, de acordo com a sua realidade e contexto poderão encontrar caminhos para promover a aproximação entre escola e família. O importante é que os educadores acreditem na importância deste vínculo e juntamente com a equipe gestora e toda comunidade escolar deem uma oportunidade para essa parceria, que trará muitos benefícios, principalmente, para aprendizagem dos estudantes.

Contribuições de Henri Wallon à Educação

A Psicogénese da Pessoa Completa, como é conhecida a teoria do estudioso francês Henri Wallon,  é um importante subsídio para o aprimoramento da Educação, porque rompe com a dicotomia entre afetividade e cognição e oferece fundamentos suficientes para um repensar da prática pedagógica.
A teoria de Wallon apresentou uma visão não fragmentada do indivíduo, que é entendido sob quatro diferentes pontos de vista: do motor, da afetividade, da inteligência e do ponto de vista de sua relação com o meio. A base de sua teoria é a integração afetiva-cognitiva-motora. Para o teórico, a dimensão afetiva está completamente integrada aos demais aspectos do indivíduo e a afetividade é fundamental para a construção do conhecimento do indivíduo. (ALMEIDA e MAHONEY, 2007)
O ser humano é visto como um ser social, que constrói o conhecimento na relação com o outro: aluno-professor, professor-aluno, aluno-aluno e aluno-objeto. Assim, se dá o conhecimento no contexto escolar e nessa interação com o outro surgem os sentimentos, as emoções; enfim, os aspectos afetivos que compõem o funcionamento psíquico do ser humano.
O afeto, como parte integrante do processo educativo, é responsável pela qualidade das relações pessoais e pela produtividade em sala de aula. Dependendo do tipo de relação estabelecida entre os protagonistas, a sala de aula será um ambiente gerador de alegria, entusiasmo, segurança, cooperação e amizade ou gerador de angústias, estresse, ansiedade, insegurança e individualismo.
De acordo com Rossini (2001), a afetividade é a base da vida. Se uma pessoa não está bem afetivamente, sua ação como ser social estará comprometida. No caso do aluno, se ele não se encontra bem afetivamente, não haverá aprendizado. Por isso, a escola, antes de ser um espaço para produzir conhecimento, deve constituir-se num espaço afetivo, no qual crianças, adolescentes e profissionais da educação sintam-se felizes e gratos por fazer parte da vida um do outro.
 Wallon trouxe grandes contribuições para formação dos educadores quando  ensinou, por exemplo, que é preciso buscar na escola o equilíbrio entre razão e emoção para que as tensões que permeiam as relações em sala de aula possam contribuir para a formação, o amadurecimento e a efetivação da aprendizagem.
 Se na escola professor e aluno não possuem um vínculo afetivo, não dialogam, se um não observa o gesto e o olhar do outro, não há atividade emocional nesse ambiente. Que sentido o aluno dará ao objeto de conhecimento, se a qualidade da relação com seu professor é ruim?
Moreno (2000:13), citado por Giancaterino (2007), faz uma crítica aos conteúdos tradicionalmente desenvolvidos nas escolas que não contemplam todos os conhecimentos e vivências necessárias para uma pessoa se desenvolver autonomamente. Tudo o que concerne aos sentimentos, aos afetos e às relações interpessoais, isto é, àqueles conhecimentos que continuamente usamos em nossas relações com os demais, parece não merecer nenhum tipo de estudo, sendo excluídos e deixados nas mãos do acaso.
Felizmente, há especialistas como a psicóloga Valéria Amorim Arantes, doutora em Psicologia pela Universidade de Barcelona e professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, que defendem o estudo sistematizado dos afetos e sentimentos, no cotidiano escolar, como objetos de conhecimento. Para ela, valores e atitudes precisam ser aprendidos e devem ser ensinados na escola; por isso propõe que os conteúdos relacionados à vida pessoal e à vida privada das pessoas sejam inseridos de maneira transversal e interdisciplinar nos conteúdos tradicionalmente desenvolvidos nas escolas por meio de projetos. Segundo a autora, é preciso aproximar o sistema educacional da vida das pessoas.

Desta forma, seria possível a aplicação das teorias de Wallon à Educação;   possibilitaria transformar emoções negativas (desânimo, ansiedade, solidão, agressividade, ira, culpa e timidez), que se manifestam em conflitos frequentes nas salas de aula, em emoções positivas (bem-estar, satisfação com a vida, felicidade, alegria, otimismo, esperança, sabedoria, amor e perdão). Por isso, trabalhar temas como valores na escola é essencial para promover o pleno desenvolvimento e, principalmente, o constante autodesenvolvimento de alunos e professores, que se tornarão capazes de enfrentar e transformar conflitos em ações construtivas. 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Novas Tecnologias com velhas pedagogias não servem para nada

Compartilho com vocês uma leitura que fiz e que achei muito interessante para refletir sobre as práticas em sala de aula. Cliquem no link abaixo e acesse a reportagem da Revista Época:



http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2013/05/angel-perez-gomez-novas-tecnologias-com-velhas-pedagogias-nao-servem-para-nada.html

sábado, 18 de janeiro de 2014

Caros seguidores:


Quero compartilhar com vocês um site que crie para divulgar meus trabalhos como Designer Instrucional, será um prazer receber sua visita.
Conto com vocês para ajudar na divulgação do site.

Abraços,

Francisca P. Martins

http://profissional-design-instrucional.webnode.com/

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Contribuições de Wallon à Educação

A Psicogénese da Pessoa Completa, como é conhecida a teoria do estudioso francês Henri Wallon, é um importante subsídio para o aprimoramento da Educação, porque rompe com a dicotomia entre afetividade e cognição e oferece fundamentos suficientes para um repensar da prática pedagógica.
A teoria de Wallon apresentou uma visão não fragmentada do indivíduo, que é entendido sob quatro diferentes pontos de vista: do motor, da afetividade, da inteligência e do ponto de vista de sua relação com o meio. A base de sua teoria é a integração afetiva-cognitiva-motora. Para o teórico, a dimensão afetiva está completamente integrada aos demais aspectos do indivíduo e a afetividade é fundamental para a construção do conhecimento do indivíduo. (ALMEIDA e MAHONEY, 2007)
O ser humano é visto como um ser social, que constrói o conhecimento na relação com o outro: aluno-professor, professor-aluno, aluno-aluno e aluno-objeto. Assim, se dá o conhecimento no contexto escolar e nessa interação com o outro surgem os sentimentos, as emoções; enfim, os aspectos afetivos que compõem o funcionamento psíquico do ser humano.
O afeto, como parte integrante do processo educativo, é responsável pela qualidade das relações pessoais e pela produtividade em sala de aula. Dependendo do tipo de relação estabelecida entre os protagonistas, a sala de aula será um ambiente gerador de alegria, entusiasmo, segurança, cooperação e amizade ou gerador de angústias, estresse, ansiedade, insegurança e individualismo.
De acordo com Rossini (2001), a afetividade é a base da vida. Se uma pessoa não está bem afetivamente, sua ação como ser social estará comprometida. No caso do aluno, se ele não se encontra bem afetivamente, não haverá aprendizado. Por isso, a escola, antes de ser um espaço para produzir conhecimento, deve constituir-se num espaço afetivo, no qual crianças, adolescentes e profissionais da educação sintam-se felizes e gratos por fazer parte da vida um do outro.
Wallon trouxe grandes contribuições para formação dos educadores quando ensinou, por exemplo, que é preciso buscar na escola o equilíbrio entre razão e emoção para que as tensões que permeiam as relações em sala de aula possam contribuir para a formação, o amadurecimento e a efetivação da aprendizagem.

Se na escola professor e aluno não possuem um vínculo afetivo, não dialogam, se um não observa o gesto e o olhar do outro, não há atividade emocional nesse ambiente. Que sentido o aluno dará ao objeto de conhecimento, se a qualidade da relação com seu professor é ruim?
Moreno (2000:13), citado por Giancaterino (2007), faz uma crítica aos conteúdos tradicionalmente desenvolvidos nas escolas que não contemplam todos os conhecimentos e vivências necessárias para uma pessoa se desenvolver autonomamente. Tudo o que concerne aos sentimentos, aos afetos e às relações interpessoais, isto é, àqueles conhecimentos que continuamente usamos em nossas relações com os demais, parece não merecer nenhum tipo de estudo, sendo excluídos e deixados nas mãos do acaso.
Felizmente, há especialistas como a psicóloga Valéria Amorim Arantes, doutora em Psicologia pela Universidade de Barcelona e professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, que defendem o estudo sistematizado dos afetos e sentimentos, no cotidiano escolar, como objetos de conhecimento. Para ela, valores e atitudes precisam ser aprendidos e devem ser ensinados na escola; por isso propõe que os conteúdos relacionados à vida pessoal e à vida privada das pessoas sejam inseridos de maneira transversal e interdisciplinar nos conteúdos tradicionalmente desenvolvidos nas escolas por meio de projetos. Segundo a autora, é preciso aproximar o sistema educacional da vida das pessoas.
Desta forma, seria possível a aplicação das teorias de Wallon à Educação; possibilitaria transformar emoções negativas (desânimo, ansiedade, solidão, agressividade, ira, culpa e timidez), que se manifestam em conflitos frequentes nas salas de aula, em emoções positivas (bem-estar, satisfação com a vida, felicidade, alegria, otimismo, esperança, sabedoria, amor e perdão). Por isso, trabalhar temas como valores na escola é essencial para promover o pleno desenvolvimento e, principalmente, o constante autodesenvolvimento de alunos e professores, que se tornarão capazes de enfrentar e transformar conflitos em ações construtivas.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Henri Wallon Coleção Grandes Educadores)

Confiram uma ótima sequência de vídeos para professores:






Nesse vídeo Yves La Taille explica suas ideias sobre Piaget desenvolvidas no livro da parte geral do concurso para docentes da rede estadual de São Paulo (2013): LA TAILLE, Yves.DANTAS, Heloisa e OLIVEIRA, Marta Kohl de, Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 24. ed. São Paulo: Summus, 1992.


Para os Professores: Vídeo de Yves La Taille - resume livro da parte ge...: Nesse vídeo Yves La Taille explica suas ideias sobre Piaget desenvolvidas no livro da parte geral do concurso para docentes da rede estadua...


Precisamos de humildade para dizer para nós mesmos que não sabemos tudo e para aceitar que a busca pelo conhecimento será eterna, para o professor que não se considera um Mestre, mas um eterno APRENDIZ!

Abraços,

Francisca

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